Com Saia E De Homem Para Homem
O alemão Nils Pickert é pai de um pirralho de 5 anos de idade, que adora se vestir com saias e vestidos, além de jogar com maquiagem e pintar as unhas. A imagem tirada numa pequena cidade da Alemanha, deu a volta ao mundo em blogs e redes sociais. Pickert foi rejeitado, desse modo, a propiciar mais entrevistas ou reverter a escrever a respeito do tema e em protesto contra a divulgação sem o teu consentimento, de imagem e texto, contudo em vão. História pertence já coletivamente para a aldeia global e o pai preocupado chegou até mesmo a refletir na hipótese de contratar um guarda-costas que impossibilitem a imprensa se aproximar de seu filho.
Sempre me interessou. Quando Natalie Dessay cantou “Lucia” no MET eu fui a cada um dos ensaios pra compreender o que fazia, não apenas como cantava; e me fez lacrimejar diariamente. Parecia que não lhe custava, que tudo era natural, orgânico. E isto me conmovía. Depois de vê-la soube que tinha que trabalhar a interpretação; há diretores de cena que te pedem muito neste estilo, aos que não lhes importa em tal grau o canto. Por exemplo, Katie Mitchell, com quem fiz “Lucia”, em Londres. E eu tive que aprender, pesquisar uma técnica pra fazer o que me pedia. É trabalhoso. Para cantar, você deve ter o corpo humano livre, no mínimo que não seja um obstáculo; que lhe permita cantar tranquilamente.
Às vezes, os diretores pedem tensão, e se o tem é complicado cantar. Você cantou “Lucia di Lammermoor”, em Londres, com muito boas considerações, todavia numa produção muito polêmica. Para mim difícil, uma vez que estava em cena o tempo todo.
Quando não cantava, tinha que fazer as coisas porque o episódio estava dividido e a toda a hora se passavam coisas. Me custou, no entanto como não podia ir ao camarim não podia ficar nervoso diante o seguinte que tinha que cantar. Estava concentrada o tempo todo em minha protagonista.
Mas tinha que ceder tudo, era o meu primeiro protagonista em um teatro tão interessante como o Covent Garden. O de Lúcia é um dos papéis que mais gosta? Musicalmente, é uma obra-prima. “A traviata”. É um protagonista muito bom.
Violetta é a que escolhe, apesar de seu terrível destino. Sacrifica-Se pelos outros, e implica em uma alteração em sua vida. E até o término põe a Alfredo por diante. É uma ópera maravilhosa. A cantarei em agosto em Veneza e espero fazer muito mais. Em setembro cumprirei os 35 anos de idade; no momento em que lhe acesso a Renata Scotto me argumentou que não tinha que aguardar para fazer este papel, do que, tendo a voz tinha que cantar jovem. Porque a tragédia é que Violetta é muito jovem: isto é o que te faz chorar. O que é o que mais lhe chama a atenção do papel de Lucia?
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Todo o mundo acredita no início de que Lucia é um papel pra uma soprano coloratura, entretanto é muito mais do que isso. A cena de loucura, efetivamente, exige muita céu, mas há partes bem mais dramáticas, que são escritas em uma tessitura mais baixa, que pedem pra dar volume e cores a voz. Se não tens só pode cantar bem a cena de loucura; pra ser uma interessante Lucia há que ter algumas condições de voz.
Portanto é um papel tão custoso, que exige concentração, não desejar cantar tudo “belo”. O bel canto, além de gracioso, necessita ser expressivo, emocionante. O que acontece no cenário exige do cantor que arrisque sem prejudicar a voz. Em 1835 Gaetano Donizetti ocupava em setembro do trono da ópera italiana, após a morte, de Vincenzo Bellini e a retirada de Gioacchino Rossini.
A geração que dá o Teatro Real, dirigida exibição de David Alden e musicalmente por Daniel Rezem, vem da English National Opera. Conta com cenografia de Charles Edwards, figurinos de Brigitte Reiffenstuel, iluminação de Adam Silverman e coreografia de Maxime Braham. “A ação teatral da encenação de David Alden passa na casa de Ravenswood pela Escócia do século XIX -ainda Matabosch-.
Hoje vemos esta ocorrência com mais percepção do que as pessoas da época. Todavia, o poder e os ideais vitorianos estavam em decadência. A depressão agrária (devido em porção à concorrência que representam a América do Norte e do Sul) começava a minar os alicerces financeiros dos nobres e aristocratas proprietários de terra. A depressão industrial ia mergulhando na pobreza das cidades afetadas e se ouviam os primeiros murmúrios de um socialismo de massas.
